Operação Recidiva
De acordo com as investigações, a organização criminosa desviava recursos públicos em favor próprio e de terceiros. O esquema, que também envolvia fraudes nos fiscos federal e estadual, gerou prejuízo superior a R$ 20 milhões, entre os anos de 2015 e 2018.A operação foi realizada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU). Além de mandados de prisão preventiva, prisão temporária e busca e apreensão, a Justiça Federal determinou o sequestro de todos os bens móveis e imóveis dos envolvidos, até o montante total de R$ 2.300.000,00, na intenção de ressarcir os danos ao erário público.
O cumprimento das ordens judiciais aconteceram nos municípios paraibanos de João Pessoa, Barra de Santa Rosa, Brejo do Cruz, Emas, Imaculada, Juru, Patos, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça e Teixeira; além de Fortaleza e Quiterianópolis, no Ceará.
Alvos já estiveram sob suspeita
São apurados na Operação Recidiva os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude a licitação. Segundo a Polícia Federal, Recidiva significa reincidência, ou seja, o nome da operação faz alusão à prática reiterada dos mesmos crimes e do mesmo modus operandi, uma vez que os investigados já foram alvo de ações semelhantes.Participam da operação cerca de 105 policiais federais e 14 auditores da CGU. Os investigados serão levados à sede da Delegacia de Polícia Federal em Patos, onde passarão por interrogatório.
Veja a lista:
Prisão preventiva
Madson Fernandes LustosaMarcondes Edson Lustosa Félix
Advogado Charles Willamis Braz
Dineudes Possidônio de Melo
Assis Cataduba
Ângelo Oliveira Nóbrega
Prisão temporária
Otávio Pires Lacerda NetoMalena Kely Rodrigues
Ednaldo de Medeiros Nunes
José de Medeiros Batista
Nayane Moreira do Vale
Josinaldo da Silva Alvez
Sebastião Ferreira Tavares
Foragidos
Joilson Gomes da silvaLuís Felipe Diógenes Bezerra
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