Pelo
menos 26 cidades do Sertão paraibano estão sendo investigadas pelo
Ministério Público Federa (MPF) em um inquérito civil que foi aberto
para apurar “as circunstâncias objetivas e subjetivas de possíveis
pagamentos irregulares a título de Bolsa Família”. O inquérito foi
instaurado pelo procurador da República Tiago Misael de Jesus Martins.
Segundo o inquérito, entre 2013 e maio de 2016, teriam sido pagos cerca
de R$ 12 milhões a pessoas com boas condições financeiras.
Os
pagamentos investigados foram realizados em 26 municípios da região
polarizada por Patos, no Sertão da Paraíba. O inquérito foi instaurado
com base no “Raio X do Bolsa Família”, ferramenta do Ministério Público
Federal (MPF) desenvolvida para apurar possíveis irregularidades
relativas ao requisito legal de renda para inclusão de pessoas no
programa do Governo Federal.
A
plataforma digital identificou grupos de beneficiários com indicativos
de renda incompatíveis com o perfil de pobreza ou extrema pobreza
exigido pelas normas do programa Bolsa Família para a concessão do
benefício, dentre eles, servidores públicos, doadores de campanha
eleitoral e empresários.
Entre os municípios investigados estão: Areia
de Baraúnas, Cacimba de Areia, Cacimbas, Catingueira, Condado,
Desterro, Emas, Junco do Seridó, Malta, Manaíra, Mutureia, Mãe D'água,
Olho D'água, Passagem, Patos, Quixaba, Salgadinho, Santa Luzia, Santa
Terezinha, São José de Espinharas, São José de Princesa, São José do
Bonfim, São José do Sabugi, São Mamede, Teixeira e Várzea.
jornal da Paraiba
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